Sobre a anã
Janeiro 21, 2011
O Carlos Castro era uma anã. O Carlos Castro era uma víbora. O Carlos Castro era o basfond da gaylândia. O Carlos Castro falava mal de toda a gente que era melhor que ela. O Carlos Castro era uma cabra e agora eu acredito que há alguém que cuida de nós lá em cima porque o Carlos Castro teve a morte que merecia, uma morte de filme de terror, assassinado por um cabrão maluco. Mas um Cabrão bom para aquela cabrita. Eu vomitava cada vez que aparecia o Carlos Castro na Televisão, bichona nojenta a acertar contas com os inferninhos mal resolvidos dele. E pensava, é nisto que não te podes tornar, tu podes ser gay, adorar maminhas, mas tem medo, tem muito medo, olha se ficas um homem Carlos Castro?
O Carlos Castro não foi empalada até morrer, mas podia ter sido, porque o Carlos Castro personificava toda a merda cócó diarreia que alguém pode ser. A história do Carlos Castro podia ser contada às criancinhas, nos colégios, para os impedir de se tornarem maldizentes, chantagistas, julgadores, fofoqueiros, cínicos, pessoas feias: "olha se disseres mal do teu amigo vais acabar como o Carlos Castro, as tuas cinzas deitadas num respiradouro do metro de Nova Iorque a sujar os casacos das pessoas que trabalham, ou então o turbante branco de algum monhé bonzinho". Foda-se, às vezes Deus dá um ar da sua graça. Agora só faltam a Maya e o Cláudio Ramos.