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"Agradeci depois a não sei muito bem quem (talvez a mim próprio), ter o meu passe no bolso da camisa, porque se assim não fosse teria de pedir a alguém que me fosse buscar à esquadra, ou ir a pé, que não sendo uma coisa má (gosto muito de andar) não é praticável em termos de tempo. Fui ao emprego, onde estive duas horas sem condições mentais mínimas para trabalhar (mas tentei), e voltei para casa. Algum tempo depois fiz a posta anterior a esta. Se ainda não a leram, façam o favor de a ler, porque não escrevo para o galheiro. E já agora vão comprar o livro à livraria mais próxima porque vale a pena.
30 minutos depois recebi um email da Mónica Marques:
Se tinha caído de 4 com as referências à minha rua, com esta caí de 8, 16, 32, etc. Senti um turbilhão no cérebro e um monte de memórias há muito enterradas a virem todas juntas para a minha cabeça. A Mónica era a minha vizinha do andar de cima, e foi minha "namorada" para aí entre os 5 e os 7 anos (que alguém me corrija se estiver errado), isto até àquela altura em que os putos (estúpidos) decidem deixar de gostar de raparigas (muito temporariamente), em que decidi romper com o namoro sem razão aparente. Alguns anos mais tarde mudou de casa (ainda lá fui um par de vezes), e depois perdi contacto. Acho que já lá vão uns 30 anos...
Se o bom do Shakespeare dizia (e tudo me leva a crer com razão): "Hell hath no fury like a woman scorned", peço-te que aceites as minhas desculpas, e espero que não te tenha traumatizado muito. E já agora que a tua vingança seja suave..."
Bruno Taborda, no Contracultura.