Bem, a primeira vez que ouvi falar na Patrícia Melo foi no blog do Francisco José Viegas, tinha acabado de chegar ao Rio. Comprei o livro das cobras, o Elogio da Mentira. Eu, não sei porquê -
maybe i´m anal - tenho sempre esta mania de gostar de lembrar as primeiras vezes. A primeira vez que fui ao estádio Mário Filho, a primeira vez que ouvi João Gilberto, a primeira vez que me acabei a ouvir a Maria Bethânia e foi por ti Paulo Alexandre, que eras filho do polícia da esquadra de Benfica, mas beijavas que era uma maravilha (acho até que te sentia a pilinha, mas éramos muito novos, não sei), adiante que me perco - parece que o escitalopram já faz efeito ena, ena. E não dá para abusar dos gritinhos histéricos que quero começar nova rúbrica, porque as outras me estavam a chatear. É. Vou falar de livros. A propósito imensa gente (dois ou três, vá) têm escrito querendo saber por onde andam Neuzinha, Miguel, Marta e companhia e eu aproveito para dizer que estão em viagem de negócios e todos bem de saúde, mas que agora não me tem apetecido. Até porque estávamos na Patrícia Melo. E com ela eu aprendo. Aprendo a ter juízo, que é o que é preciso. Chego a chorar. De raiva e invejinha claro. Não gosto nada de ser confrontada com livros bons. Dão-me dores. Fecho o dito em cima da barriga, cerro os olhos e digo entredentes, Puta que bem que escreve esta gaja, puta. Merda. Puta e o big
C@##%$&&**!.
Agora inventou uma história em que um GAJO LÊ O FUTURO NO PRÓPRIO CÓCÓ, ouviram? No próprio cócó e isso só não lhe chega, que também o pôs, ou fez, obcecado pelo Rubem Fonseca que claro, brilhantemente, também é personagem do livro.
Mas quantas caixas mais de Lexapro terei eu que enfardar, até conseguir aceitar que nunca serei a Patrícia Melo, ummm? E o dinheiro que isto me tem custado? E as idas ao tapete?
Enfim, só liguei para dizer que o livro é fantabuloso. E que de resto tá tudo igual: praia imprópria em Ipanema e no Leblon.
O
autógrafo de hoje na Ana de Amsterdam também, também, também. Também me fez tomar a segunda metade do Lexapro. A que não era para hoje. Vou deixar de a ler. Que merda,
c@#$¨&**@.