Obrigada, à la rentrée.
Agosto 31, 2010
Este blog acaba aqui porque tudo o que começa tem um fim. É bom quando os fins não são abruptos. Os meus fins sempre foram abruptos, como os começos sempre primaram pela intensidade que depois nunca sabia gerir. Viver era sempre lá em cima e isso era viciante, mas cansou-me. Demais. Estou gira, mas estafada. Se me conhecessem saberiam das minhas olheiras crónicas. Devo ir tratar delas ao Pitanguy, por estes dias, que uma mulher não é só escrita e net e hortifruti e blogs e folhas excel e isso.
Fizemos juntos um caminho que adorei fazer. Conheci algumas pessoas fantásticas. Mesmo. E por mais estranho que isso me pudesse parecer, na altura, as pessoas gostavam do que eu escrevia e às vezes passavam - também - a gostar de mim. O que não é nada a mesma coisa. Isso mudou-me e fez-me mais segura e ainda não deixa de me espantar. Obrigada, obrigada, obrigada! Em Amália, que era a maior!
Acabei por escrever dois livros e isso fez-me um bem danado à cabeça. O próximo sai no fim de Setembro. E é um livro que eu amo e odeio, como o outro.
Beijos e abraços a todos. Sejam felizes e façam o bem. Ele vem em dobro. Estou-me a rir, mas é a verdade.